Crianças batiam uma corda para eu pular.
Tac, tac, tac.
E você tem que achar o tempo certo para entrar, sem esbarrar, e pular na hora certa, milissegundos depois do tac.
Mas, quando consegui entrar, sumiram as crianças, a corda, o mundo.
E caí num feixe de luz e vento, supersônico e ultravioleta.
Como uma onda de força imprevisível que afoga e arrasta até depois de quando você gostaria que ela parasse.
Pós-semi-apocalipse.
Moída, tirei o cabelo da cara, cuspi a areia e sentei pra respirar.
Cavalo desinformado sobre a teoria do caos.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
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